The EternalProcissão continua, a gritaria acabou
Louvar para a glória dos amados que agora já foram
Conversando alto enquanto eles vão sentando ao redor de suas mesas,
Flores espalhadas lavadas pela chuva
De pé no portão ao pé do jardim
Vendo-os passar como nuvens no céu
Tentei gritar no calor do momento
Possuído por uma fúria que queima por dentro
Choro como uma criança embora estes anos me tornaram velho
Com crianças meu tempo é gasto tão desinteresseiramente.
Fardo para preservar,embora a comunhão interna deles
Aceitar como uma maldição um acordo azarado
Deitado pelo portão ao pé do jardim
Minha visão entende para fora da barreira do muro
Nenhum palavra poderia explicar,nenhuma ações determinar
Só assistindo as árvores e as folhas enquanto caemE pendurou sua espada ao entardecer.
Lembrou da criança brava por quem já lutou...
Dos amigos leais que já teve.
Das mulheres que já amou, dos caminhos que seguiu.
Dos muitos reis que conheceu, das muitas vezes que chorou...
Recolheu-se ao leito ao anoitecer, com a febre a lhe queimar as entranhas
Lembrava da criança que agora poderia ser mulher
Que poderia chorar, ajoelhada em seu manto real
Da mulher que amou, que poderia estar ao seu lado
Ou esperando por ele.
Cavalgou como o bom cavaleiro que era
Puxou sua espada por quem merecia,
Sofreu suas maldições, lutou contra seus dragões
Lembrou-se dos tempos passados
De quando era um jovem rapaz
De cabelos negros e armadura brilhante
Lembrou-se das pessoas amadas
Até das memórias esquecidas ele se lembrou.
Revisou os nomes das pessoas a quem jurou vingança
Sorriu da própria tolice
Era agora um velho, no fundo de uma cama
De cabelos brancos e pernas finas.
Abriu um sorriso e começou a lembrar de tudo...
"Vou matar todos eles..."
"Você não vai ataca-lo novamente, entendeu?! Ele é bom, não é mau... Você não vai atacaaa..."
"Se eu te vencer, você me dá um beijo?"
"Lobo desgraçado! Lobo desgraçado! Vou matar aquela putinha e..."
"Mate-me. Se você é o meu amigo, mate-me."
"Espero que ele morra."
"Não temos nada para conversar, vá embora."
"Quer que eu leve ele até o porto, querida?..."
"...Banor, rogo teu nome..."
"Ab'dendriel. É a única saída, Satoru."
"...Eu não quero ir!"
"Gaius viado. Gaius puto viado."
"Eu disse que ia ficar quieto, o que mais você quer?"
"Bixento, NÃO!"
"Zarthrot esteja sempre á sua mão direita. Quando for a juízo, saia condenada...."
"Pior do que a morte, Pedro."
"Você vai voltar?..."
"Porque eu te amo..."
"Meu coração pertence..."
"Eu te odeio."
"Eles o chamam de Grão..."
"...ME SOLTA! ME SOLTA!"
"ELA ESTÁ FUGINDO...!"
E o som do gritinho abafado foi sua última lembrança.
eba acabou a emice